terça-feira, 28 de agosto de 2007

A poesia que fazemos


A poesia que fazemos quando na nudez das nossa almas
segredamos segredos, nascidos no mais profundo de nós
Incendiando a noite de sonhos insconscientes
que abrem todos mistérios ao mistério supremo de se fazer amor.
A poesia que fazemos quando nossas almas se unem e se digladiam,
num luminoso bailado de sombras e luz
Ao ritmo e compasso de voluptuosos ondulares dos nossos corpos
a resvalar nos toques de ingenuídade e, de felina doçura.
Somos dois corpos enamorados na mesma furtiva alma
Alquímica fusão da àgua e do fogo
E eu respiro-te.
Bebo-te.
Invoco-te, incendeio-te, propago-te.
Infatigáveis, fazemos poemas.
De acordes perfumados a magnólias púrpuras e líquidos reflexos de paixão acesa.