Este velho hábito de me esquecer de te esquecer
De me perder nas sombras dos teus olhos
- Cair dentro de mim, aos tombos com a destreza nova de uma fadiga antiga
Cair desenganada, cair no desconhecido
No infinito do nunca, no nunca que não se agarra e que não se pode ter
Olhar a distância, desvirtuando a consciência
Sentir a ausência do tempo em meus descompassados passos
Esquecer um passado cuja persistência estimula o desenterrar da memória que nunca me esquece.
Foto de: Maria-treva-flor
Um comentário:
Maria...
Que escrita Fantástica!
Que início!
Que privilegiado me sinto, por te poder acompanhar desde o início!
Linkei-te e virei sempre espreitar.
Continua...
Beijo.
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