quinta-feira, 2 de agosto de 2007

नो limiar da próxima dor


Há um refúgio na sabedoria verbal do teu corpo,
onde posso esgrimir a penumbra e o silêncio.
Chegam por esses umbrais até a mim
pela mão da dor apertada e ainda por vencer.
Relatam histórias de confusão e caos,
girando os negros portais da memória,
onde o vazio devora os possíveis amores
e todos os seus começos.
É como tivessem fugido de mim,
no ardor mais fragrante e sempre na sua promessa.
Condição imune ao amor,
ou à forma ascendente como te olho
e, permaneço pensativa e certa.
Unicamente és o beijo que me submete,
ao risco e à plenitude do absoluto.
Citilando lua sobre o limiar da próxima dor
um aroma a magnólia, uma brisa enfeitiçada,
auréola sem fim da pele do milagre.
Mas ainda não compreendo a claridade distinta
que águas negra de estrelas, que música longínqua
te ondula na minha penumbra e silêncio.
Que um só pensamento sobre ti
é agora a minha vida até à morte,
ante a minha indefesa de te amar.
Foto by: maria-treva -flor

Um comentário:

Brain disse...

MTF,

Tu... não começaste a escrever com o início do blog... (pois não?)
Tu... já escreves à IMENSO tempo, não escreves?

Cada post teu, vem em crescendum.
Cada novo post, demonstra mais qualidade, mais maturidade de escrita, mas isto, esta qualidade, não é em alguns meses que se atinge!

Cada post teu,
Surpreende-me cada vez mais,
E cada vez mais pela positiva!
E este então... está Sublime!

Parabéns! MESMO!

Eu vou de férias até final do mês de Agosto.
Quando voltar, espero ter por aqui muito que ler! :)

Beijo. Até à minha volta!