Avança lentamente
um passo mais.
Encontremo-nos talvez
nos umbrais deste poema.
Nega-o, apaga-o
ainda não se fez.
Apenas tu e eu
no silêncio de um possível verso.
Deixa,
Que o silêncio emane o teu silêncio
e que uma inquietude te traga, o meu silêncio
Com o mundo que interpretas
para que humildemente eu te sirva, a interrogação:
Calada
Secreta
Sem palavras.
Na imanência oculta que nos atrai
a substância atónita da alma.
um passo mais.
Encontremo-nos talvez
nos umbrais deste poema.
Nega-o, apaga-o
ainda não se fez.
Apenas tu e eu
no silêncio de um possível verso.
Deixa,
Que o silêncio emane o teu silêncio
e que uma inquietude te traga, o meu silêncio
Com o mundo que interpretas
para que humildemente eu te sirva, a interrogação:
Calada
Secreta
Sem palavras.
Na imanência oculta que nos atrai
a substância atónita da alma.
4 comentários:
Simples nas palavras,
Profundo e eficaz,
No objectivo.
Adorei!
Beijo.
Há silêncios que não feren.
São silêncios que nos chamam, que nos fazem dar esse passo mais, lentamente.
Silêncios em verso que não provocam desconforto, que transforma a inquietude em calma mas exigem o respeito pela sua natureza secreta, sem palavas, calada.
São silêncios que nos atraem!
Na inquietude do silêncio, porque também existe o mundo das vozes caladas...
o berro é muitas vezes silêncio...
abraço
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