Acalma o teu respirar e adverte o meu
sobre a cama adensa-se a noite
confusa de trovões e presságios
fantasmas alados e lâminas de silex
com os seus elmos sombrios a ofuscar o luar
avançam em desordem e atravessam as pontes levadiças da mente.
É a hora inaudível dos mortos.
O tic-tac persistênte do relógio
verte seus ponteiros rumo à íris de ebano do tempo
soletram as linhas da palma da minha mão
nas oscilações pêndulares dos meus fantasmas interiores.
É tarde para iça-los.
Encontraram a torre errante dos sonhos a partilhar.
Abraça-os, são todas as acções da tua vida
Ergue teu cálice e celebra
O fervor da minha marcha núpcial.
Foto: maria-treva-flor
Um comentário:
MTF,
Porque ficas tu tanto tempo ausente,
Sem me(nos) deliciares com estes teus escritos?
Fantástico!
Beijo.
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