Quando chegou, anunciou-se em arrebatação que tudo pode
Foi motim de carne caprichosa, poema inacabado
Foi pulsar extremo do Y grego e o T sobre o chão exausto
Foi valsa, bolero, estremecimemto de um oboé.
Foi-se embora, deixou-me o vazio
Por onde andará aquela arrebatação que tudo pode?
Pergunto ao vazio que nunca me esquece
mas não me responde.
2 comentários:
Não queiras o fim do poema, senão acaba o encanto da arrebatação.
Nunca perguntes nada ao vazio, implora , ordena, transforma-te em motin.
Um beijo miúda
José
E porque há vazios,
Que de tão cheios,
Rebentam-nos as entranhas,
Num constante ir e voltar,
De questões que parecem,
Não mais terminar.
MTF,
Um beijo para ti!
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